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terça-feira, 17 de julho de 2012

Motivação para estudar


     Há alguns anos, a educação escolar justificava-se pela conquista de uma vaga no mercado de trabalho. Na atualidade, essa ideia vem sendo questionada. A escola tem buscado preparar o jovem para além do mercado de trabalho. Assim, estudar continua sendo essencial para a qualificação da vida cotidiana de todas as pessoas.

     Estudar é lidar, fundamentalmente, com a abstração e com a palavra escrita. Ingressar na escola é aprender que as letras, numa dança peculiar, constroem palavras. As palavras, não apenas pelo som, mas pela entonação da voz e pelos gestos de quem as emite, permitem a leitura de um significado específico. Cada arranjo de grupos de palavras leva à criação de mensagens frasais para analisar limitações e possibilidades nas simples ações do dia a dia.

     A linguagem escrita é uma das características das formas superiores de pensamento porque é instrumento de sistematização e categorização. No decorrer das vivências, a relevância da escola reside não apenas nos múltiplos aprenderes do ambiente coletivo, mas também na criação de
condições para utilização do pensamento como instrumento de planejamento e não apenas de memória. É um pensar que prima pelo prospectivo e não apenas pelo retrospectivo.

Motivação do estudante

     Sendo a educação escolar pretensamente honesta e bem intencionada, no sentido de auxiliar o sujeito em sua constituição integral, a interrogação ou reflexão que podemos fazer se refere ao envolvimento dos estudantes nessa proposta: há motivação dos alunos para estudar? Têm resistência à escola? Por quê?

     Inicialmente, é importante reconhecer a inquietude, contestação/contrariedade e insubordinação que sabemos serem expressões comuns nos jovens estudantes, e que foram motivo de registros históricos há muitos séculos.

     Nesse sentido, gestores e professores podem autoconvocar-se à reflexão: o mundo atual globalizado, capitalista, neoliberal, com sua superficialidade, rapidez e consumismo, não serve como argumento principal para justificar a apatia ou a contrariedade dos estudantes para com a escola. Paralelamente, essa capacidade de contrariedade interrogativa, especialmente no coletivo da diversidade da sala de aula, pode servir para alimentar os debates, desde que se administre a situação de aprendizagem de modo a canalizar as indagações para o encontro e confronto com conhecimentos e conceitos científicos.

     Aos estudantes, uma análise pertinente diz respeito à sua compreensão de papéis, hierarquias, liberdades e responsabilidade, no contexto dos diversos grupos de pessoas e das diferentes instituições. Obviamente, não se vai à festa para rezar, nem à igreja para estudar conceitos científicos. Então, vai-se à escola, que é local de encontro, para evocar aprendizagens de conhecimentos conceituais, para desenvolver habilidades intelectuais, enfim, para construir estruturas de pensamento que permitam viver melhor. Aprender é arbitrário e intencional e não supõe apenas prazer e alegria.

Estudar para viver melhor

     Assim como as letras formam as palavras e estas as frases, também é desse modo que se constroem os conceitos. Quanto mais generalizantes, mais complexos, porque abrangem mais elementos que podem ser sinteticamente representados. Estudar é essencial para que as decisões diárias não dependam apenas da experimentação concreta em tentativas com acertos e erros.

     Mapas, gráficos, equações e imagens em geral são códigos que na escola são criados e interpretados no percurso da construção dessas capacidades superiores. Nas diferentes áreas do conhecimento, ler e escrever continuam sendo o centro das elaborações do pensamento e consequentemente da qualificação do viver. Assim, podemos dizer que, além da satisfação pessoal que o conhecimento proporciona, uma pessoa que estuda desenvolve mais a capacidade de elaboração do pensamento. Por isso seu cotidiano será mais bem planejado e organizado, até mesmo na criação de estratégias para encontrar trabalho ou sobreviver.



Atividade
Refletindo sobre como estudamos


Proponha um debate em aula buscando que os estudantes compartilhem como têm se dedicado a estudar fora da escola.

Veja com o grupo o que pensam sobre estudar em casa diariamente. O que os impede de ter essa rotina? Os que estudam diariamente, por que o fazem? Sentem melhor aproveitamento das aulas?

E sobre o estudo em grupo? Que tal reunir os amigos para se dedicarem a estudar um conteúdo que têm encontrado dificuldade em sua disciplina?



Questões para debate:



1 - Qual é a nossa vontade de estudar? Por quê?
2 - Para que serve o estudo em nossa vida?
3 - No início do ano, como podemos nos motivar para aproveitar bem o ano escolar?


Adriana Maria Andreis,
doutoranda em Educação nas Ciências, professora de Geografia na educação básica e superior, Santo Ângelo, RS.
Endereço eletrônico:
adrianaandreis@hotmail.com

Artigo publicado no jornal Mundo Jovem, edição nº 413,
fevereiro de 2011, página 4.
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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Fotos do meu time do coração...

          



                 


        

           
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sexta-feira, 13 de julho de 2012


Oscar vestirá a camisa 10 em Londres, e Ganso será o16; Juan Mata usará a 10 na Espanha.

Divulgação/CBF

oscar

Titular no primeiro treino coletivo da seleção olímpica masculina de futebol, na quarta, o meia Oscar vestirá a camisa 10 em Londres, enquanto Paulo Henrique Ganso, rival direto de posição, usará a 16. A lista completa de numeração de todas as seleções que disputarão os Jogos foi divulgada nesta sexta-feira pela Fifa.

Ao todo, serão 504 atletas, entre convocados e deixados na relação de espera. Considerando do número 1 ao 11, a relação oficial só difere do time principal testado por Mano Menezes no que diz respeito a Lucas e Hulk. O primeiro será o 7, mas foi reserva, enquanto o segundo, titular na atividade de quarta, usará a 12. Juan Mata será o 10 da Espanha

A Espanha, considerada uma das principais candidatas ao título, terá Juan Mata, do Chelsea, vestindo a camisa 10, como já era esperado. O restante da lista também não traz surpresas. com o goleirl De Gea, do Manchester United, sendo o 1 e o lateral-esquerdo Jordi ALba, recém-contratado pelo Barcelona, sendo o 6.

Os três canais ESPN irão transmitir os Jogos Olímpicos de Londres ao vivo a partir do dia 25 de julho, com 72 horas diárias de transmissões esportivas, análises e muita informação. Uma equipe de mais de 60 profissionais, dos canais de TV, ESPN.com.br e Rádio Estadão ESPN, irá trazer todos os dias todos os detalhes e a melhor cobertura da Olimpíada direto da Inglaterra.

Veja abaixo a numeração da seleção masculina em Londres

1 ­ Rafael Cabral
2- Rafael
3 ­ Thiago Silva
4 ­ Juan
5 ­ Sandro
6 ­ Marcelo
7 ­ Lucas
8 ­ Rômulo
9 ­ Leandro Damião
10 ­ Oscar
11 ­ Neymar
12 ­ Hulk
13 -Bruno Univi
14 ­ Danilo
15 -Alex Sandro
16 -Ganso
17 ­ Pato
18 ­ Neto
Lista reserva
19 - Marquinhos
20 - Giuliano
21 - Casemiro
22 - Gabriel


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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

sábado, 3 de dezembro de 2011

Tecendo a manhã

Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de  outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance de outro; de um outro galo
que  apanhe o grito que um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.

E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se entretendendo para todos, no toldo
(a manhã) que plana livre de armação.
A manhã, toldo de um tecido tão aéreo
que, tecido, se eleva por si: luz balão.

...que a solidariedade nos ensine a tecer as tramas luminosas de novas e promissoras manhãs e que possamos, tal qual os galos descritos pelo belíssimo poema de João Cabral de Melo Neto, do livro Educação pela pedra, cruzar os fios de sol que, sem dúvida, sustentarão as armações de horizontes coloridos, cheios de vio e de vigor...
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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Dilma diz que ‘pobreza no Brasil tem face negra e feminina’

Brasília – A presidenta Dilma Rousseff disse no sábado 19 que “a pobreza no Brasil tem face negra e feminina”. Daí a necessidade de reforçar as políticas públicas de inclusão e as ações de saúde da mulher, destacou, ao encerrar, em Salvador, o Encontro Ibero-Americano de Alto Nível, em comemoração ao Ano Internacional dos Afrodescendentes.

Líderes da América Latina, Caribe e África discutem medidas para superar desigualdade racial. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Em discurso, ela explicou por que as políticas de transferência de renda têm foco nas mulheres, e não nos homens: elas “são incapazes de receber os rendimentos e gastar no bar da esquina”. Dilma destacou que, nos últimos anos, inverteu-se uma situação que perdurava no país, quando negros, índios e pobres corriam atrás do Estado em busca de assistência. Agora, o Estado é que vai em busca dessas populações, declarou.
Ao defender a necessidade de ações de combate à pobreza, a presidenta citou o Programa Brasil sem Miséria, cujo objetivo é retirar 16 milhões de pessoas da pobreza extrema. No discurso, ela destacou ainda a criação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), em 2003, e a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial, no ano passado, além da obrigatoriedade do ensino da história afrobrasileira nas escolas.
Dilma apontou também o fato de a data do evento coincidir  com a da morte do líder negro Zumbi dos Palmares, com o Dia Nacional da Consciência Negra, a ser comemorado amanhã (20), e com os 123 anos do fim institucional da escravidão no país.
Nestes 123 anos, disse a presidenta, “sofremos as consequências dramáticas da escravidão” e foi preciso combater uma delas, a sistemática desvalorização do trabalho escravo, que resultou na desvalorização de qualquer tipo de trabalho no país. A característica mais marcante da herança da escravidão foi a invisibilidade dos mais pobres, enfrentada nos últimos anos a partir da certeza de que o crescimento do país só seria possível com distribuição de renda e inclusão social, acrescentou Dilma.
Para a presidenta, existe, no entanto, uma “boa herança” da escravidão, que é o fato de milhões e milhões de negros terem construído ao longo dos anos a nacionalidade brasileira, junto com as populações indígenas, europeias e asiáticas. Segundo Dilma, essa “biodiversidade” cultural é uma das maiores riquezas do país, uma grande contribuição para o mundo, especialmente quando ressurgem em várias países preconceitos contra imigrantes.
Ela ressaltou que, embora o Brasil tenha a segunda maior população negra do mundo, atrás apenas da Nigéria, a discriminação persiste: os afrodescendentes são os que mais sofrem com a pobreza e o desemprego.
No discurso, além de lembrar o papel central do Continente Africano na política externa brasileira, Dilma enfatizou o fato de a América do Sul ser um dos continentes que mais crescem, apesar da crise financeira que começou em 2008. De acordo com a presidenta, a adoção de políticas desenvolvimento do mercado interno pelos países sul-americanos tem sido uma barreira contra os efeitos da crise.

*Matéria originalmente publicada em Agência Brasil
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